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Álcool e gravidez não!

Inicialmente, a exposição pré-natal ao álcool, mesmo em doses baixas, é prejudicial ao feto, pois essa substância consegue atravessar a placenta facilmente. Dessa forma, a mulher e o feto possuem a mesma quantidade de álcool na sua corrente sanguínea.

Os efeitos alcoólicos no feto acarretam na Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). Com isso, surgem diversas anomalias.

Dentre os problemas neurológicos, inclui-se: Problemas de memória, aprendizagem, distúrbios de atenção, fala e audição, hiperatividade, déficit na coordenação motora, entre outros.

Já no campo estrutural, inclui-se: malformação dos ossos faciais, do coração e rim, microcefalia, baixo peso e baixa estrutura.

Além disso, o consumo de álcool está relacionado ao aumento de nascimentos prematuros, e das chances de morte súbita logo após o parto.

Tal ocorrência não possui cura, sendo assim, o que resta é a prevenção. A mulher que permanecer em abstinência de álcool durante a gravidez evita 100% dos casos.

Dra. Tania Gewehr

Médica, Ginecologista e Obstetra, com consultório na região do Morumbi, em São Paulo. É especialista em gestação de alto risco e também cuida da saúde ginecológica da mulher em todas as fases de sua vida, inclusive adolescentes. Realiza pré-natal, parto e pós-parto completos, realizando exames de ultrassom obstétricos no próprio consultório. Orienta mulheres na contracepção adequada, seja utilizando Diu ou implante hormonal.